70 anos da morte de Frida Kahlo

A vida da mexicana foi marcada por fortes adversidades, mas ela sempre nos deixou lições e inspirações

Neste mês, é lembrado os 70 anos de morte de uma das principais vozes do feminismo no mundo, Frida Kahlo. O seu legado vai além dessa causa, afinal teve uma trajetória marcada por superações, o que a transformou também num ícone de resistência.

Muitos sabem do amor polêmico que teve com Diego Rivera, mas desconhecem que aos seis anos teve poliomielite, o que resultou na atrofia de um dos pés. Aos 18 anos sofreu um grave acidente de ônibus que a deixou entre a vida e a morte, sendo necessárias 35 cirurgias. Durante esse período de recuperação foi quando aflorou a Frida ‘pintora’.

No entanto, o sofrimento sempre a acompanhou. Teve alguns abortos, precisou amputar sua perna e descobriu que era traída por Diego com sua irmã caçula, Cristina. Foi na arte que ela encontrou o respiro para uma mente e um corpo repleto de dores. A artista consegue nos mostrar as delícias e os sofrimentos que compõem a vida – de todos – e passar o recado da necessidade de começar e recomeçar.