Espetáculo pernambucano, do Aria Social, segue para apresentações no Teatro Santander e Teatro Sabesp Frei Caneca
Com 43 bailarinos-cantores do projeto Aria Social e 18 músicos no elenco, o espetáculo, que já foi visto por mais de 16 mil espectadores, celebra a história de um dos grandes nomes do frevo, o compositor pernambucano Lourenço da Fonseca Barbosa (1933-1997), o Capiba.
Criado a muitas mãos com o objetivo de valorizar a rica e plural cultura pernambucana, o espetáculo estreou na comemoração aos 30 anos do projeto Aria Social, que atende crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, transformando vidas por meio da arte. Para isso, a entidade conta com aulas de dança e música, realizadas no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, zona sul da Região Metropolitana do Recife.
“CAPIBA, pelas ruas eu vou”
O musical faz duas apresentações, dias 5 e 6 de agosto, no Teatro Santander; e duas sessões extras dias 13 e 14 de agosto, no Teatro Sabesp Frei Caneca, prometendo transformar o palco em uma grande festa, misturando música, dança, canto, teatro, fotografia e cinema.
O espetáculo é uma grande homenagem à cultura e ao folclore pernambucanos e leva ao palco o legado deste grande compositor que, além do frevo, compôs para diversos ritmos como samba, baião e maracatu. “CAPIBA, pelas ruas eu vou” une de forma magistral o popular e o lírico com músicas de Capiba performadas por uma orquestra de câmara e uma coreografia emocionante.
“Capiba é o maior compositor de frevos pernambucanos, mas sua obra vai muito além desse ritmo, com valsas, choros, maracatus, sambas, marchas e música erudita, chegando a mais de 200 composições, entre elas a ópera ‘Missa Armorial’, uma obra-prima. É isso que mostramos no espetáculo: a multiplicidade e a riqueza do legado de Capiba”, conta a bailarina Cecília Brennand, presidente do Aria Social e diretora-geral do musical.
A direção musical e a regência do espetáculo são da maestrina Rosemary Oliveira, vice-presidente do Aria Social, e a concepção, direção artística e coreografia são de Ana Emília Freire. A peça tem figurino de Beth Gaudêncio, direção audiovisual e videografia de Max Levay, design de luz e operação de Cleison Ramos, design de som e operação de Isabel Brito e projeção de Gabriel Furtado.