‘É assim que acaba’ completa um mês no topo de bilheteria

O filme supera a marca de 2,4 milhões de espectadores e o valor de 50,5 milhões de reais de bilheteria

Meninas, vocês PRECISAM assistir o filme ‘É assim que acaba’, da autora best-seller Colleen Hoover. Quem assiste o trailer nem imagina o que está por trás do enredo. À primeira vista, parece um longa romântico, bem água com açúcar. Longe disso. Não quero dar spoiler, mas é impossível não falar sobre os temas que estão por trás da sinopse. (Alerta: quem ainda for assistir, não leia o restante do texto. É mais emocionante assistir sem nem imaginar o que vai rolar…).

A película trata do tema violência doméstica, traumas, ciclos que precisam ser rompidos e ressignificados da vida – doloridos -, porém necessários. Lily Bloom (interpretada por Blake Lively) é uma mulher com uma infância traumática, que decide recomeçar a vida em Boston, realizando o sonho de abrir sua própria floricultura. Após um encontro casual com o charmoso neurocirurgião Ryle Kincaid (https://www.instagram.com/justinbaldoni/), os dois se apaixonam profundamente e Lily (https://www.instagram.com/blakelively/) sente que vive um relacionamento perfeito.

Porém, Ryle se mostra – sutilmente – agressivo, possessivo e ciumento, coisas que a lembram o relacionamento de seus pais. A situação piora quando o primeiro amor de Lily, Atlas Corrigan (https://www.instagram.com/brandonsklenar/) reaparece.
Como a maioria dos relacionamentos abusivos, Lily, que é cheia de vivacidade, pouco a pouco, perde essa luz conforme seu relacionamento com Ryle evolui.

As cenas com seu par romântico faz até o público duvidar de que tudo realmente não passa – sempre – de um grande mal-entendido. (Confesso que também duvidei). ‘Em câmera lenta’, Lily vai caindo em si e concluindo que não restem dúvidas da gravidade dos acontecimentos. Além disso, a película mostra como ter uma rede de apoio, seja de amigos, familiares ou profissional, é fundamental para sair dessa relação. ‘É assim que acaba’ é sobre encontrar a força dentro de si para quebrar um ciclo de violência, que não deve ser tolerado em nenhuma circunstância.

Enfim, uma película que vale a pena… Aproveite para contemplar desde os figurinos usados pela protagonista, Lily Bloom e sua linda floricultura, até os atores gatos, Justin Baldoni (ele também é o diretor), que interpreta Ryle Kincaid e Brandon Sklenar, que dá vida a Atlas Corrigan. Para mim, o filme do ano.

Aliás, por falar nas amenidades desse filme, importante destacar que a atriz Blake Lively está sendo acusada pelos jornalistas e fãs de esvaziar os temas sérios do romance, vendendo a história como um enredo floral e positivo, ao invés de um relato contundente sobre abuso doméstico. Enquanto isso, o diretor e ator, Justin Baldoni, faz questão de debater sobre violência doméstica. Tudo isso fez trazer um racha entre os atores, que seguiram – infelizmente – a linha da temática ‘amenidades’.

Cinema

Quem tem interesse em assistir é bom correr, pois o filme já já deve sair da grade de exibição. Para quem é da ZN, como eu, costumo assistir no Shopping ETC (https://www.instagram.com/shoppingetcoficial/). Nesta semana, horário do Movie Max Rosa e Silva (https://www.instagram.com/moviemaxrosaesilva/) às 20h50.