Por Renata Maia
Minha filha é inteligente, divertida e alegre. É a criança mais radiante que já conheci. Ela corre, pula e balança os braços como quem dança com o vento, leve e livre. Seus movimentos desenham no ar uma melodia invisível, cheia de vida e encantamento.
Mas há quem não use lentes de bondade. Essas pessoas deixam escapar palavras que ferem, palavras que pesam como pedras: “essa menina é estranha” ou “ela tem algum problema” – com variações que nem tenho coragem de repetir. São palavras vazias, palavras que nascem da falta de sensibilidade, da falta de vontade de compreender, de se colocar no lugar do outro, de abrir os olhos do coração.
Se você leu ‘O Menino Maluquinho’, de Ziraldo, descobriu que ele não era, de fato, um menino maluquinho – mas simplesmente um menino feliz! Se você não leu, eu sinto muitíssimo.
Minha filha não tem problema. Ela tem é felicidade.
Obrigada, Ziraldo.