Mitos e verdades sobre a cirurgia íntima

Vamos para a segunda parte das nossas dúvidas sobre cirurgia íntima?

A única cirurgia plástica íntima feita em homens é a de aumento do pênis.
MITO . Gerson Luiz frisa que, “além da cirurgia plástica íntima de aumento do pênis, também são realizados procedimentos como de incremento da espessura do órgão sexual e retirada do excesso de pele da bolsa escrotal, conhecido como lifting escrotal ou escrotoplastia”. Ele acrescenta que, apesar da grande procura por melhoria no comprimento, as intervenções desse tipo têm pouco impacto.

A recuperação da cirurgia plástica íntima é demorada e dolorosa.
MITO . “A recuperação depende muito do local do procedimento e de paciente para paciente. Mas normalmente os pacientes não sentem dor e a recuperação é rápida”, tranquiliza.

O maior acesso à pornografia aumentou a busca por cirurgias íntimas.
VERDADE . Doutor Gerson afirma que “apesar de não haver um modelo perfeito de vulva, algumas mulheres começaram a comparar a aparência de suas regiões genitais com as que veem na internet, por exemplo, e procuram cirurgiões plásticos”. “Cabe a eles explicar que não há nada de errado com elas, mas indicar o que pode ser melhorado”, pontua.

Apenas mulheres que já tiveram filhos fazem esse tipo de cirurgia.
MITO . “Qualquer mulher pode fazer esse tipo de procedimento, que precisa ser avaliado caso a caso. A ninfoplastia, por exemplo, pode ser indicada até para adolescentes que tenham problemas com o tamanho excessivo dos lábios vaginais”, desmistifica o médico.

O SUS realiza cirurgias plásticas íntimas.
VERDADE . “O Sistema Único de Saúde realiza cirurgias íntimas, desde que o paciente atenda a determinados critérios médicos adotados pela rede pública de saúde. Para isso, é importante consultar um médico em um posto de saúde”, orienta.

Cirurgias plásticas íntimas não são cobertas pelos planos de saúde.
VERDADE . O cirurgião confirma que “os planos de saúde cobrem procedimentos relacionados em tabelas da Agência Nacional de Saúde Suplementar [ANS]. As cirurgias plásticas de objetivo estéticos não estão nessa lista, logo não são liberadas”.