Quiet Quitting: A busca por um ambiente de trabalho saudável

Por Flávia Azevedo (Chief Happiness Officer)
@coisasdeflavinha_oficial

ocê provavelmente ouviu falar sobre Quiet Quitting. O termo vem sendo traduzido como “desistência silenciosa”, e se refere a uma mudança de comportamento, sugerindo que as pessoas cumpram somente aquilo que faz parte do seu escopo de trabalho.


As novas gerações estão chegando para mudar o mercado de trabalho e as empresas que desejam permanecer em evidência, precisam estar atentas ao que vem por aí.
“1 em cada 3 brasileiros sofrem de esgotamento mental relacionado ao trabalho”, segundo a consultoria de recursos humanos Robert Half. Sabemos que a síndrome de Burnout é o novo mal do século. Reconhecida oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença de trabalho, ela se caracteriza pelo estado de exaustão física e mental provocado pela rotina profissional.


O Zenklub, plataforma online com foco em saúde emocional, classificou os principais fatores que ameaçam o bem-estar corporativo. Ficando o Burnout com 58,75%, o volume de demandas e controle com 54,44% e Adição ao trabalho com 46,51%
Todos esses estudos demonstram o quanto um ambiente de trabalho pode ser tóxico e contribui negativamente para o desempenho e saúde dos profissionais. Em paralelo a esse cenário, vem chegando a geração Z, com profissionais que sabem o que quer e tem altas expectativas sobre o mercado.
Um estudo global realizado pelo Workmonitor apontou que 56% dessa nova geração abandonaria um emprego se ele interferisse em sua vida pessoal. Satisfação, flexibilidade, propósito e possibilidades de crescimento compõem a lista de exigências desse novo perfil profissional.


Mais do que nunca, as empresas precisam ir além do financeiro e investir no fator humano. Bons salários e péssimas condições de trabalho: essa dinâmica não funciona mais. Promover o bem-estar corporativo não é mais uma opção e sim uma necessidade. Confira algumas dicas para estimular um ambiente seguro e saudável na sua organização:

Qualifique suas lideranças

8 em cada 10 profissionais apontam as lideranças como a principal razão para deixar uma empresa, segundo um levantamento realizado pela consultoria Michael Page.Nessa lógica, investir no desenvolvimento dos seus gestores é o primeiro passo para construir uma cultura organizacional saudável e positiva.


Estimule a comunicação e a construção de boas relações
A confiança é um fator indispensável para a criação de um ambiente onde as pessoas são mais felizes e produtivas. Estabelecer uma cultura de feedbacks pode impulsionar habilidades como cooperação, respeito, empatia e inteligência emocional.


Incentive o cuidado com a saúde mental e física
A promoção de um ambiente saudável deve acontecer também fora do trabalho. É necessário incentivar a qualidade de vida e o bem-estar dos colaboradores dentro e fora da empresa. Parcerias com academias, descontos em sessões de terapia e planos de saúde são algumas das formas encontradas por muitas empresas para garantir e promover uma dinâmica de trabalho saudável e segura.
O que a sua empresa está fazendo para construir um ambiente de trabalho saudável? A chave para o futuro está nos relacionamentos e nas pessoas. Investir em estratégias eficazes e que promovam uma cultura organizacional focada no bem-estar é o caminho para as organizações que desejam se manter competitivas no mercado.

Serviço:
Redesenho do Trabalho – Felicidade
Flávia Azevedo 81:999722253