Sua empresa está preparada para trabalhar com a diversidade de gerações?

Por muito tempo as empresas acreditavam que era preciso gerir as equipe através de microgerenciamento. Isso se deve pelos valores das gerações da época

A Geração dos Veteranos, formada por pessoas que nasceram entre 1925 e 1944, viveram na época da 2ª Guerra Mundial. Marcados por grandes crises econômicas, são indivíduos de personalidade mais rígidas, eles respeitam fielmente as regras e são atraídos pela estabilidade. Muitos já estão aposentados, mas permanecem no mercado de trabalho e preferem hierarquias rígidas, além de ficarem anos na mesma empresa.

A chegada da geração X, nascidos entre 1961 e 1980, trouxe o pensamento de que “a empresa não é tudo”. Para eles, as hierarquias menos rígidas importam, apreciam estabilidade e são profissionais comprometidos e consistentes em suas ações.
Esperam reconhecimento profissional e acreditam que não precisam estar dentro de um escritório para trabalhar, pois são ativos, dinâmicos e também pensam em empreender.

A Geração Y ou os Millennius, correspondem as pessoas nascidas entre 1981 e 2000, aproximadamente. Também são marcados pela revolução tecnológica e já entram no mercado de trabalho com essa realidade. São informais e por isso, uma hierarquia rígida lhes parece desinteressante. São globalizados e a mentalidade é de que a organização precisa se adaptar ao indivíduo e não o contrário.

Essa geração desafia muitos gestores. São emocionalmente carentes e instáveis, querem trabalhar por paixão e com aquilo que gostam. Não se prendem a status social e dinheiro é apenas uma forma de poder ser livre, o que diminui seu apego a ele. Já a geração Z (de 1995 até 2010) quer ser ouvida e deseja impactar o mundo além de buscar um propósito em tudo que faz.

Percebemos que ao longo prazo, empresas que são rígidas estão perdendo talentos e consequentemente deixando de inovar. Se faz necessário que as empresas estejam aptas a ver os indivíduos na sua individualidade e diversidade e saibam reconhecer suas forças para posicioná-los em cargos e atividades, onde eles possam se sentir fazendo parte de uma construção com sentido e propósito. Muitas vezes isso pode exigir uma mudança na cultura corporativa para garantir um ambiente que seja mais acolhedor e colaborativo.