Novo tipo de prótese dispõe de tecnologia que permite mais mobilidade e conforto para os treinos

Paratleta esteve no Recife para colocar novo tipo de prótese feita de titânio e integrado ao osso da paciente

Com o início das Paralimpíadas 2024, a clínica Ortopedia Boa Viagem (OBV), no Recife, se destaca por ser referência no acolhimento de atletas com algum tipo de deficiência física. Nos últimos dias, a presença de pacientes amantes dos esportes e com algum tipo de amputação tem sido ainda mais frequente. A paratleta Adrienne Souza, de 28 anos, vinda de Belém do Pará, teve a perna direita amputada em 2011 e, no ano seguinte, ingressou no basquete em cadeira de rodas. Já disputou pela Seleção Brasileira, participou do Sul-americano, da Copa América, e do Parapan, em Lima (Peru), em 2019.
 
Agora, a paratleta foi recebida pelo fisioterapeuta e protesista Tiago Bessa, que é especialista em reabilitação de pacientes amputados e dirige a clínica Ortopedia Boa Viagem. A visita à clínica foi especialmente para a colocação de um novo tipo de prótese. A paciente colocou um sistema de encaixe BSI – uma nova tecnologia que entre outros benefícios, traz mais mobilidade e conforto para os treinos dela.  

É um método super moderno e ainda pouco difundido no Estado que pode trazer melhor qualidade de vida para pessoas que não se adaptaram a próteses convencionais. No caso de Adrienne Souza, diz o fisioterapeuta, a nova prótese dispõe de uma tecnologia que permite mais mobilidade, conforto e menos incômodo para os treinos e, consequentemente, para as competições que irá disputar.

Aliás, Adrienne está nos preparativos para a próxima competição, o Campeonato Brasileiro Feminino de Basquete em cadeira de rodas, que acontece deste domingo até 6 de setembro, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.