O impacto dos tratamentos oncológicos na fertilidade feminina

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a taxa de incidência de câncer de mama no Nordeste é de 52,2 casos a cada 100 mil mulheres

No mês do Outubro Rosa, além da conscientização sobre a prevenção do câncer de mama, um aspecto crucial também deve ser discutido: o impacto dos tratamentos oncológicos na fertilidade feminina. Tratamentos como quimioterapia e radioterapia, fundamentais para combater o câncer, podem comprometer seriamente a função ovariana, reduzindo as chances de gravidez no futuro.

A criopreservação de óvulos consiste na coleta, congelamento e armazenamento dos óvulos antes dos tratamentos oncológicos. Isso oferece às pacientes a possibilidade de manter suas chances de engravidar após o tratamento contra o câncer.

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, com exceção do câncer de pele não melanoma. Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/DATASUS) indicam que, em 2022, houve 77.014 internações por câncer de mama em unidades de saúde públicas e privadas conveniadas ao SUS.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a taxa de incidência de câncer de mama no Nordeste é de 52,2 casos a cada 100 mil mulheres, conforme a publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil. Esse tipo de câncer é o segundo mais comum na região, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma, e é seguido pelo câncer de colo do útero, que afeta principalmente mulheres de áreas com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).