O papel do Diretor de Felicidade nas empresas

O mundo corporativo está evoluindo a respeito da forma com que enxerga o seu Capital Humano

Hoje, a gestão humanizada e o foco em pessoas, são pilares fundamentais para a manutenção da felicidade dos colaboradores de uma organização. Com o objetivo de redesenhar o trabalho, o ambiente e as relações, surgiu em 2003 na Dinamarca a profissão de Chief Happiness Officer, que traduzida para o português significa “Chefe da Felicidade Corporativa”, ainda muito recente aqui no Nordeste do Brasil.

Os Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 9,3% de toda a população. Estudos mostram que vamos passar em média, mais de 100.000 horas trabalhando em nossa trajetória profissional, então cuidar do ambiente laboral é uma urgência pois a empresa não pode ser mais um ofensor na saúde mental dos funcionários.

A pandemia trouxe a necessidade do trabalho híbrido e com ele a falta de limites para pausar. Mensagens de whats app fora do horário de trabalho, muitas reuniões sem foco e improdutivas e a falta do balanço Work Life, diminuiu a produtividade e faz com que tenhamos a sensação de que estamos sempre em dívida com o trabalho.

O profissional CHO tem a missão de trazer a felicidade para dentro do mundo corporativo. Entenda felicidade como: bem-estar, segurança psicológica, sentido e significado dentro da empresa, e não somente com implantação de ambientes coloridos, inclusão de jogos de mesa ou planos de academia/yoga. Não que isso não seja importante, mas se não cuidarmos da causa do adoecimento, que um ambiente tóxico pode causar, bem como o comportamento inadequado das lideranças, quando não reconhecem os talentos ou não valorizam os esforço, ainda mais quando exercem controle exacerbado, que gera medo e insegurança, todo esse investimento será em vão.

Esse tema vai muito além do RH, ele é da empresa inteira. O trabalho com as lideranças é fundamental, já que o líder tem o papel de adoecer ou florescer pessoas.

Por Flávia Azevedo
@coisasdeflavinha_oficial